Se por um lado a escola sozinha não é suficiente para garantir um bom rendimento escolar dos educandos, por outro os pais sozinhos também não conseguem oferecer educação integral para crianças e adolescentes. Família e escola na verdade devem formar uma equipe que trabalhe com base na colaboração e compartilhamento. Agindo em parceria, desenvolvendo ações sinérgicas que sejam verdadeiramente capazes de melhorar o rendimento dos estudantes. Veja a seguir algumas boas razões para fazer dessa parceria uma realidade no processo de ensino-aprendizagem.
- Seja participativo
Quando os pais participam ativamente da vida de seus filhos e se engajam, inclusive, no cotidiano escolar da criança, a tendência é que os alunos se dediquem e se esforcem mais, além de se sentirem amados e apoiados. O pai que procura saber sobre a relação dos filhos com os professores, comportamento em sala de aula, sobre tudo relacionado ao rendimento escolar do filho, normalmente está disposto a ajudar o professor a vencer os desafios em sala de aula, adotando medidas complementares em casa. Isso, inevitavelmente, promove uma melhora na performance do aluno.
- Redução de Conflitos
Se os pais e professores interagem de forma contínua e buscam resolver os problemas imediatamente, considerando sempre as causas dos conflitos e dificuldades, certamente eles encontrarão juntos as soluções que favoreçam a família, os educadores, a instituição escolar e, principalmente, os alunos. Essa é a razão de ser da parceria entre a escola e a família.
- Diálogo Aberto
Pais que enxergam os professores como aliados e professores que veem os pais como potencializadores do rendimento escolar possuem maiores possibilidades de conversar abertamente sobre os problemas dos alunos, identificar deficiências de aprendizagem e reprogramar o processo de ensino de maneira personalizada e eficaz. Vale destacar que o contexto de comunicação ativa, frequente, sensata e sincera é muito importante quando se trata de educação.
- Cumprir regras
Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea. O pediatra norte-americano Berry Brazelton afirma que “para as crianças crescerem bem, precisam apenas de amor e limites” – o amor é fundamental para crescer com confiança e autoestima; os limites são cruciais para a criança aprender o autocontrole, para que possa viver em família e em sociedade. Ou seja, no que toca às regras de comportamento lá em casa (e fora dela!) é realmente de “pequenino que se torce o pepino”. A educação começa em casa e não tem de se sentir culpado por ser demasiado rigoroso – as crianças tornam-se adultos equilibrados porque viveram com regras e limites, não ao contrário.
- Apoiar os filhos nas tarefas de casa
Fazer os deveres com as crianças sistematicamente não é a solução, mas aos pais cabe a tarefa do ensino de habilidades que permitam otimizar o tempo que as crianças devem se dedicar cada dia aos deveres. Ainda que as tarefas domésticas e profissionais às quais nos entregamos durante o dia todo nos deixem sem forças para sentarmos com as crianças por um momento, é importante encontrar ânimo para ajudar nossos filhos.