10 Dicas para afastar seu filho do Bullying
Bullying é toda forma de atitudes agressivas, intencionais e repetidas que ocorrem sem motivação evidentes, adotadas por um ou mais estudantes contra outro (os) causando dor, angústia e constrangimento.
1 – Se seu filho precisa acreditar em si mesmo.
Ensinar o seu filho a ser autoconfiante pode ser uma tarefa complicada, mas não impossível. Este processo inclui o trato da autoestima (é o poder de desenvolver saúde mental e social na criança ou adolescente). Ajudar o seu filho a possuir uma autoimagem saudável exige algumas atitudes, e elas podem (e devem) vir da parte do pai.
2 – Ensine os valores de amizade, tolerância e respeito.
Nós, seres vivos, somos compostos basicamente de células. Elas são estruturas pequenas que guardam várias outras estruturas em seu interior, responsáveis por muitas funções em nosso corpo. No interior das células, está armazenado o DNA, que é em grande parte, responsável por nossas características físicas. Ele é uma estrutura que contém as informações de como cada ser vivo deve ser feito. São essas informações que vão definir, por exemplo, a cor do cabelo, o formato dos dentes e os traços do rosto, entre outros aspectos. Como cada um de nós carrega informações diferentes no DNA, nascemos com aspectos físicos diferentes uns dos outros. Essas diferenças nos tornam únicos no mundo inteiro e por isso é tão importante respeitar a diversidade!
3 – Converse com seu filho, sem repreensão.
Estabelecer linhas de comunicação já em idade precoce desenvolve a confiança entre pai e filho. Mesmo que seja apenas por alguns momentos a cada dia, o seu filho vai perceber que você está dedicando tempo para conversar com ele. Pergunte a ele sobre o seu dia, seus altos e baixos, seus triunfos e suas falhas. O importante é que os filhos sintam confiança para conversar com seus pais sobre qualquer coisa.
4 – Saber que o bullying existe é o primeiro passo para enfrentá-lo.
A atuação de professores e pais diante de um caso de bullying é determinante. Não somente a rapidez com que se age, mas como o fará. Alguns pais tendem a desprezar as queixas do seu filho, e começam a cometer uma série de erros imperdoáveis.
5 – Explique que a melhor resposta é não revidar, pois isso aumenta o ciclo de violência.
Reagir violentamente pode piorar a situação e causar ainda mais problemas. Os valentões gostam de sentir que têm poder sobre as pessoas e perder o controle é o tipo de reação que os satisfaz, encorajando mais agressões. Responder do mesmo modo mostrará que a tática dele está funcionando.
6 – Pergunte como ele se sente, ouvindo atentamente às respostas.
É extremamente importante os pais conhecerem sobre o assunto, o que é, como acontece, ter mais diálogos com os filhos, procurar ajuda na escola e tê-la como aliada neste problema, tendo uma relação mais próxima com ela e de forma saudável.
7 – Entre em ação imediatamente.
Em relação à escola, em primeiro lugar, deve conscientizar-se de que esse conflito relacional já é considerado um problema de saúde pública. Por isso, é preciso desenvolver um olhar mais observador tanto dos professores quanto dos demais profissionais ligados ao espaço escolar. Sendo assim, deve atentar-se para sinais de violência, procurando neutralizar os agressores, bem como assessorar as vítimas e transformar os espectadores em principais aliados.
8 – Entenda os motivos do autor do bullying, buscando ajudá-lo.
É mais difícil perceber quando o filho pratica bullying porque ele não conta e, normalmente, não sofre com as atitudes. Mas os pais podem ficar atentos à reações da personalidade, que se manifestam desde cedo ou repentinamente. O ideal é que as crianças tenham um bom convívio social, que façam amigos e tenham carinho por eles. Se algo está fora do que é considerado saudável, converse com seu filho.
9 – Se necessário, um psicólogo pode ajudar a lidar com conflitos, melhorando a autoestima e autoconfiança.
Muitas escolas hoje já trabalham com um psicólogo, e estes estão sempre atentos a qualquer sintoma do Bullying. Esse tipo de profissional trabalha a autoestima e autoconfiança a fim de ajudar o aluno assediado a não ter traumas futuros.
10 – Apele ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público caso não tenha apoio da escola.
Sem dúvida, os conselhos tutelares podem ser grandes aliados dos educadores se forem usados a favor da formação de crianças e adolescentes. Se a relação dos conselheiros com a escola não satisfaz aos anseios da sociedade, cabe a nós mudar esse rumo, em que o respeito aos estudantes seja uma tarefa coletiva entre conselhos tutelares, famílias e escolas.