A frustração faz parte do dia a dia de todos nós e nos impulsiona para a ação e o crescimento.
Com a justificativa de não frustrarem os filhos, os pais compram o que eles querem. Em verdade, eles é que não suportam os inúmeros pedidos (algumas crianças são muito insistentes), cedem e criam uma necessidade nova: A de ter sempre algo novo e não poder esperar para tê-lo.
A frustração faz parte do dia a dia de todos nós e nos impulsiona para a ação e o crescimento (até na aquisição de um produto ela existe, já que ele nem sempre é igual ao visto na internet ou TV). É aqui que entra o papel de educar: Parar e pensar junto com o filho se o item é realmente necessário, se o custo é viável e se existe a possibilidade de poder esperar uma data festiva para adquiri-lo. No entanto, isso dá trabalho.
O caminho mais fácil, que nem sempre é o melhor, é atender aos apelos dos pequenos. Hoje em dia, percebe-se isso na criação dos filhos. Estamos sempre achando um culpado para algo que não vai bem, como se a educação dada pelos pais pouco significasse.
Todos somos responsáveis pelo caminho que tomamos e nossas escolhas. Quando se trata de crianças, isso compete aos pais. São eles que as ajudam no desenvolvimento de bons hábitos nas várias esferas da vida, com suas condutas e exemplos, apesar das influências externas.
Os pais também precisam saber que frustração não prejudica a criança (desde que não seja excessiva), mas que ceder a todos os desejos dos filhos gera pessoas imaturas, egoístas e, muitas vezes, com graves tendências antissociais. Mostrar a realidade, a diferença entre as diversas camadas sociais faz parte do processo de desenvolvimento infantil e pode ser considerado um fator positivo.