SOS Suicídio

SOS Suicídio – Sim, precisamos conversar sobre isso!

   Setembro é mês de falar sobre o suicídio e não que seja necessária uma data específica para isso, mas ter uma noção sobre o tema é fundamental para que os pais consigam instruir seus filhos e evitar situações de desastre emocional, como é o caso de alguém que tira a própria vida.

   Precisamos conversar sobre a gravidade desse ato, por mais que não seja lá um assunto leve ou agradável. Nós, da EBE Objetivo queremos te explicar o que acontece atualmente no Brasil.

   O quadro é o seguinte: Entre 1980 e 2012, as taxas de suicídio cresceram 62,5% na população em geral. Na faixa etária dos 15 aos 29 anos, a média aumenta em ritmo mais rápido do que em outros segmentos. São 5,6 mortes a cada 100 mil jovens (20% acima da média nacional).

   Algo que é visto como um tabu diante da sociedade passa como acontecimento isolado, quando na verdade, as pesquisas mostram que ocorre exatamente o contrário, diferente de outros países, o número de casos no Brasil tem aumentado, mas quais são as causas para o suicídio?

   Não existe uma resposta exata, em muitos casos nem mesmo trata-se de um motivo que “salta aos olhos”, a instabilidade emocional e a impulsividade podem levar ao ato. Nem sempre é fácil lidar com as decepções do dia a dia e pelo fato de vivermos na era do imediatismo, onde existe uma cobrança intensa e um estresse constante, as frustrações levam a consequências tão graves a ponto de ocasionar o óbito.

   Conversar sobre aquilo que incomoda é uma alternativa inteligente de prevenção, seja com um amigo, um parente ou um psicólogo, (o que é mais do que recomendado), FALAR SOBRE é essencial para curar as feridas emocionais. Já que corpo e mente trabalham em conjunto, não adianta estar em forma, mas com os pensamentos bagunçados como numa panela de pressão.

   De acordo com a OMS, é possível prevenir 90% dos casos se houver condições de oferecer ajuda. E, diferentemente do que espalha o senso comum, discutir o problema é uma boa estratégia para combatê-lo.

   Pais, conversem com seus filhos e fiquem atentos aos sinais.

   Principais características suicidas:

  • Alterações significativas na personalidade ou nos hábitos;
  • Comportamento ansioso, agitado ou deprimido;
  • Queda no rendimento escolar;
  • Afastamento da família e de amigos;
  • Perda de interesse por atividades de que gostava;
  • Descuido com a aparência;
  • Perda ou ganho repentinos de peso;
  • Mudança no padrão usual de sono;
  • Comentários autodepreciativos recorrentes ou negativos e desesperançosos em relação ao futuro;
  • Disforia (combinação de tristeza, irritabilidade e acessos de raiva);
  • Comentários sobre morte, sobre pessoas que morreram e interesse pelo assunto;
  • Doação de pertences que valorizava;
  • Expressão clara ou velada de querer morrer ou de pôr fim à vida.

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