A internet traz felicidade as crianças. Será?

Internet:   A EBE Objetivo propõe uma reflexão sobre o assunto.

No Reino Unido, mais de 75% das crianças entre 10 e 12 anos têm contas próprias em mídias sociais. A faixa etária é sim um tema de preocupação aos pais, já que cada vez mais cedo as crianças estão conectadas.

   Segundo estudo realizado por pesquisadores na Inglaterra e divulgado em abril pela revista Super Interessante, com cerca de 4 mil crianças entre 10 e 15 anos, durante os anos de 2010 até 2014, a presença desses “pequenos” nas redes sociais, causa um grave problema de autoestima, especialmente para as meninas que desenvolvem uma ligação mais profunda com a aparência e que veem nas fotos postadas no “face”, por exemplo, um estereótipo de beleza que pode vir a causar prejuízos futuros.
A vida nas redes sociais se mostrou mais decisiva do que outros pontos importantes do crescimento infantil, como a relação com a família. Seu uso excessivo foi apontado como três vezes mais prejudicial ao bem-estar dos filhos do que viver com pais separados.
E a atenção que as crianças ganham dos contatos nas redes parece ter peso maior do que o próprio convívio dentro de casa: Àquelas muito conectadas tendem a enxergar a vida de maneira mais triste do que se tivessem pais ausentes, por exemplo.
Ao mesmo tempo em que a conectividade é muito benéfica, no sentido de aproximar as pessoas e trazer praticidade a rotina de pais e filhos, também deve ser moderada e receber cautela dos responsáveis. Quando existe diálogo familiar, os problemas são minimizados e falar dessas questões passa a ser algo mais natural, por isso, é fundamental que você que está lendo esse texto agora, converse com seu filho ou filha sobre o assunto e esteja por dentro do que se passa no ambiente virtual.

   A cada hora-extra nas redes sociais, a probabilidade de uma criança estar satisfeita com a vida que leva, de forma geral, é reduzida em 14%. Isso porque na internet tudo parece ser perfeito e se para os adultos já é difícil aceitar e compreender a realidade com todas as suas nuances, imagine só para uma criança?!

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